
O crescimento de 4,6% do PIB em 2021, em relação ao ano anterior, no país é importante já que recupera a queda de 3,9% do ano imediatamente anterior, provocada pela pressão do início da pandemia.
Sob a ótica da produção a indústria se destacou com uma taxa de crescimento de 4,5% seguido pelo setor de serviços com taxa de crescimento de 4,7%. As condições climáticas não adequadas pressionaram pra baixo a agropecuária, cuja taxa declinou 0,2% no ano.
Já entre os componentes da demanda interna, o consumo das famílias cresceu a uma taxa de 3,6%; o consumo do governo cresceu a uma taxa de 2,0% enquanto a formação bruta de capital fixo cresceu 17,2%.
Importante observar o avanço do investimento nesse ano, com uma taxa de 19,2% do PIB, quase rivalizando com as melhores taxas das últimas duas décadas, realizadas no quadriênio 2010/2013. A taxa da poupança também apresentou uma boa evolução de 14,7% do PIB em 2020 para 17,4% em 2021.
Uma pena que apresente guerra da Rússia contra Ucrânia, instalada em 2022, vai representa mais um evento inibidor da continuidade evolutiva desses indicadores no país.
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